SOBRE MIM
  Por: Mattusstyle em 2021.02.25 às 14:37

Não nasci numa maternidade. Naquele tempo não era usual. Tenho que lembrar que nasci numa aldeia longe dos centros urbanos e naquela altura vencer distâncias era muito complicado. A minha mãe socorreu-se de uma vizinha habilidosa para a ajudar no parto.
Vim a este mundo no mês dos gatos, Fevereiro. Mês friorento e carregado de humidade. Não havia aquecedores, mas sim uma grande lareira que quase sempre tinha canhotas a arder. Libertava calor suficiente para aguentar os invernos. Meu pai e meus irmãos, estavam à volta da mesma, à espera de notícias do quarto onde eu estava a nascer.
Ao ouvirem o meu choro ao enfrentar o primeiro oxigénio da minha vida, comentaram: Temos gente!
A minha família não era pobre nem rica, remediada. Foi no seio desta família que eu cresci. Nos primeiros anos neste país à beira mar plantado, depois em África.
A minha santa terrinha possui alguns vestígios históricos interessantes.
Fui para África ainda muito novo. Neste continente estudei, trabalhei e pratiquei desporto a nível federado.
Regressei a Portugal e meti pés ao caminho para descobrir as minhas raízes mais profundas.
Aqui estou.
Já gostei mais de viajar do que agora. É a vida!


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  SER FELIZ
  Por: Mattusstyle em 2021.02.25 às 14:50

- Sentir de vez em quando uma alegria interior pela descoberta de coisas novas e boas, que podem ser familiares ou tecnologias, que me completem como pessoa.

- Passear, ler e escrever, ouvir música, aquela que me eleva para além de mim.

- Partilhar o amor e a amizade, olhar o mundo, olhar o mar que me acalma, sentir a arte e a natureza, vibrar com concertos de música, contar anedotas e rir.

- Estar na cama em dias friorentos e chuvosos, com a música da chuva batendo na vidraça, ou tomando café com a minha companheira, feito na nossa maquineta.

- Na cama no quentinho dos cobertores, vendo um filme com a minha cara-metade, e viver as emoções como se estivesse para lá do ecrâ.

- Reviver o passado de África, Angola, Luanda, e sentir aqueles tempos como se estivessem a acontecer no presente.

- Regressar à terra onde nasci, descobrir as minhas reaízes, penetrar no passado da minha meninice, e dar conta do progresso da terra que me viu nascer.

- Sentir o aconchego familiar, o meu maior projeto de vida, sem o qual nada valeria a pena, e tudo ou quase tudo perderia significado.

- Ter amigos que nos ofereçam o seu ombro quando mais precisamos dele e nos preencham os vazios da alma.

- Ver e sentir que o filhote está ocupado e sobretudo dar conta que anda feliz.

- Ter alguém que nos ama, com quem podemos partilhar as mais diversas emoções e o dito projeto de vida.

- Ser feliz é tudo isto e muito mais.


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