Os Pivetes de Pinto da Costa
  Por: Mattusstyle em 18.12.2018 às 13:51

Estes pivetes são apresentados ao acaso, sem data nem hora. Aconteceram num certo espaço de tempo.

1 – Arguido no caso dos e-mails. Roubo, violação, manipulação e divulgação de correspondência privada. Ouvido no Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP). Constituído arguido devido à queixa do Benfica.

2 – Livro “Até ao mar azul” – A ética é uma treta, diz PC. Claro, para ele sempre foi uma treta. Não só a ética mas tudo o resto. Desde sempre que violou todos os princípios da ética e da verdade. O “Apito Dourado é o exemplo mais flagrante. Também o caso Carolina Salgado. Comprou e manipulou os juízes no respetivo processo. Prova que a justiça não é igual para todos. Uns são mais iguais que outros.

3 – Juntou-se ao Bruno, outro que tal, na santa aliança. Estão bem um para o outro. O Bruninho teve um bom mestre para as tropelias e vigarices.

4 – PC, FCP, Porto Canal e outros seus parceiros, navegam no mundo do crime organizado e não lhe acontece nada! Por que será? Movimentam-se bem nesse mundo. Vão conseguindo com o apoio da justiça nortenha e câmaras da zona, cuja corrupção mais tarde ou mais cedo será descoberta e condenada. É tal a promiscuidade, que já cheira mal. Estão todos imbuídos do mesmo espirito. É um pivete que não se aguenta!

5 – As suas farpas e piadas, já não têm graça nenhuma e a sua moral para falar seja de quem for está abaixo de lixo.

6 – Está senil e pensa que a idade o desculpa pelos seus desvarios. Ele e os seus criados, principalmente o F. J. Marques, pobre diabo, só sabem difamar. Este menino bem-mandado, FJM, divulgou a correspondência roubada entretanto alterada, por ordem do seu patrão, o PC, a troco de ser nomeado funcionário do ano. Ouvi dizer que é jornalista. Não acredito! Violar assim o código deontológico que jurou, não pode ser. Sujou-se todo mas ficou babadinho com a distinção!

7 – O Bruninho não foi preso por um tris. Juízes… O PC já devia estar preso há muito tempo, mas… a tal justiça… Ele PC a sua direção andam a roubar o clube. Aumentam as remunerações a si próprios e depois apresentam prejuízos avultados. Atiram areia para os olhos dos adeptos falando do Benfica mantendo-os distraídos em relação aos problemas graves do clube. Quando acordarem será tarde. Entretanto já se governou a ele e aos seus mais chegados.

8 – Já anunciou que não aprova nenhum dos candidatos à presidência do clube, a não ser algum do seu ciclo mais fechado. Pudera, tem de se precaver para que não ponham as suas vigarices na praça pública! Seria grave demais para ele.

9 – Não acredita na Liga que ele próprio ajudou a eleger, com a ajuda do Bruninho que segundo este, elegeu o Sr. Proença com um simples telefonema feito a partir da África do Sul. O G15 está a atrofiar-lhe os movimentos. Este grupo de clubes está a fazer-lhe perder o controlo da situação.

10 – É um mentiroso compulsivo, pois diz prometer lutar pela verdade. Deixem-me rir. Não joga a bota com a perdigota. A sua verdade são as mentiras de sempre. Está-lhe nos genes. Associou-se e pagou a piratas informáticos para inventar a história dos e-mails. Fazem tudo pela via subterrânea como ratos de esgoto mal cheirosos. Fizeram como antigamente faziam os comunistas. Repetir uma mentira até a transformar numa verdade absoluta.

11 – Ele e o seu improvável amiguinho Bruno tanto defenderam o vídeo-árbitro apresentado como bandeira da sua gestão, e agora já não presta e quer acabar com ele. Na realidade só tem dado barraca.

12 – Vai falando no caso dos e-mails, na tentativa de branquear o famigerado “Apito Dourado”. Não pense que vai conseguir!

13 – Fala muito no Benfica para esconder dos adeptos distraindo-os do enorme buraco financeiro do clube. É uma tática. Os carneiros vão na onda. O que interessa é dizer mal do rival lisboeta. O resto que se lixe. É um despeitado. Como não consegue atingir o nível do seu rival, faz como a raposa que por não conseguir chegar às uvas diz que estão verdes.

14 – O Bruno foi corrido. O PC não pode expor-se a esta situação. Há muita coisa podre no FCP que é preciso encobrir. Mais tarde ou mais cedo vem ao de cima.

15 – O FCP serviu-se do Sporting para ser campeão. Enganou o Bruninho e este caiu que nem um patinho. Coitados dos sportinguistas. Com amigos assim, mais vale ter inimigos.

16 – A “PI” do PC é lixada! Pensa que pode dizer o que lhe apetece. Coitado, já cai sozinho! Qualquer dia parte as antenas que andam sempre aguiadas.

17 – O caso da “Operação Fénix” é o exemplo de como manipula os juízes. Não há provas? São mais que muitas mas… enfim… Tudo lhe é permitido.

18 – Filho do PC envolvido nas vigarices dentro do clube. Com todas estas tropelias, só podia ser intervencionado pela UEFA.

19 – Portugal não sabe estar em Angola, diz PC. Ele sabe! As vigarices é o mundo dele. Toda a gente sabe que José Eduardo dos Santos governou-se a ele e à família toda enquanto presidente de Angola. O PC foi aprender alguma coisa ou tentar aproveitar-se da amizade. A Academia de Futebol de Angola é o elo de ligação. Coisa boa não deve ser o que andam a cozinhar.

20 – PC visitou Sócrates na prisão de Évora. Dão-se bem. Só podia! Sócrates roubou os portugueses principalmente com as parcerias público-privadas. Ele rouba o clube. Não sei qual deles o mais vigarista. Aprendem um com o outro.

21 – Lembra Pedroto das grandes causas. Estou a lembrar-me da independência a norte do Douro. O regionalismo futebolístico. A solidariedade lucrativa. O PC não dá nada, a não ser dinheiro do FCP que há muito rouba.

22 – Espionagem no caso Fénix através de empresas amigas comprometidas com FCP. É o que fazem melhor. O mundo do crime é o seu habitat natural.

23 – Jesus no Sporting após Benfica. PC mentor das intrigas que se seguiram. Estratégia para não falarem do FCP.

24 – Pinto da Costa operado. Extraiu a consciência que estava doente, o pudor e a vergonha que pelos vistos já não tinha.

25 – PC blasfemou Jesus quando este estava no Benfica. Foi excomungado.

26 – PC riscou Vítor Baía abominando-o.

27 – Comprou juízes nortenhos no caso da segurança ilegal e safou-se.

28 – Ligações perigosas do PC. Futebol, justiça e política.

29 – Atividades fraudulentas envolvendo dinheiro dos nossos impostos entre PC, Câmaras e Associação de Futebol do Porto.

30 – Falseou assembleia na votação e foi eleito.

31 – Não tem moral alguma para falar seja de que for. É um corrupto.

32 - Já não consegue controlar o que diz. Abre a boca e deixa sair. A incontinência nestas idades é um problema. Quando fala é um pivete insuportável. Todo o país cheira mal.

Tenho dito!...


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  Natal - Parafraseando Aguém!...
  Por: Mattusstyle em 12.12.2018 às 18:45

O tempo não para e o Natal está já aí. Que posso eu dizer sobre este tema que ainda não tenha sido dito? Muita coisa, pouca coisa, sei lá!...
Estou para aqui a pensar, talvez desejar saúde, paz e felicidade. Prendas e bem-estar, alegrias e convívio saudável. Por aí adiante.
Para já tomem lá este poema:

“QUANDO UM HOMEM QUISER”

Tu que dormes à noite na calçada do relento
Numa cama de chuva com lençóis feitos de vento
Tu que tens o Natal de soidão, de sofrimento
És meu irmão, amigo, és meu irmão.

E tu que dormes só o pesadelo do ciúme
Numa cama de raiva com lençóis feitos de lume
E sofres o Natal da solidão sem queixume
És meu irmão, amigo, és meu irmão

Natal é em Dezembro
Mas em Maio pode ser
Natal é em Setembro
É quando um homem quiser

Natal é quando nasce
Uma vida a amanhecer
Natal é sempre o fruto
Que há no ventre da mulher

Tu que inventas a ternura e brinquedos para dar
Tu que inventas bonecas e comboios de luar
E mentes ao teu filho por não os poderes comprar
És meu irmão, amigo, és meu irmão

E tu que vês na montra a tua fome que eu não sei
Fatias de tristeza em cada bolo-rei
Pões um sabor amargo em cada doce que eu comprei
És meu irmão, amigo és meu irmão

"José Carlos Ary dos Santos"

De repente descobri que tenho algo para dizer aqui. Dissertar sobre este poema do Ary.
Mas antes dizer que a minha família é o meu Natal!

Relativamente ao poema, é assim mas também não é assim.
Encontro alguma lógica nisto, mas há que respeitar as tradições.
Em termos religiosos, estamos no tempo do Advento, que significa chegada. Chegada de novas e boas coisas. São os votos que todos fazem. Há sempre esperança que algo bom aconteça.
O Ary tentou resgatar o Natal do mundo religioso para o mundo pagão. Era comunista e como tal com seus camaradas fizeram de tudo para denegrir a religião, principalmente a católica, pois achavam que esta era um entrave à implantação do comunismo.
Ora o Ary dos Santos, era um poeta muito talentoso e cumpriu a sua parte junto da sua classe política o PCP. Não quero saber se isto tem conotação política, religiosa ou outra qualquer ideologia. Eu nem acredito em nenhuma delas!
Mas também é verdade, o Natal é quando nasce alguém, seja em Dezembro, Abril ou Setembro. Também é verdade que o Natal ó fruto que há no ventre da mulher. Mas o significado que lhe quiseram dar foi outro.
Há tradições seculares, que por isto ou aquilo temos de seguir para não corrermos o risco de nos chamarem fundamentalistas. Estas tradições não se podem apagar de um momento para o outro.
Fatias de alegria ou tristeza, todos temos. Na reunião da família, alguns vão sentir-se felizes por ter junto si os entes queridos. Haverá quem vai sentir a falta de alguém. É inevitável. Isto pode acontecer. É a vida. A lei da vida!
Uma coisa eu sei, não podemos nem devemos esquecer as crianças. Lembrar os simbolismos é inevitável. O presépio, a árvore enfeitada, o Menino Jesus ou o Pai-Natal, as prendas e muito mais. São as fantasias dessas crianças, que são o mundo, a alegria, o presente e o amanhã, a esperança e a razão da vida! Essas fantasias passam por acreditar no nascimento de Jesus Cristo, na vinda do Pai-Natal a partir da Lapónia, na luz e nos milagres da quadra natalícia. Não temos o direito de lhes tirar essas ilusões.
Natal é realmente quando um homem quiser, mas é agora que temos de o festejar mais intensamente.
O capitalismo deu-lhe uma cara mais doce. Implementou o consumismo por vezes exagerado. Mas faz parte.
Só que por vezes esquecem-se que há mais valores a respeitar. Entre outros a solidariedade.
A globalização abocanhou tudo. Como à coca-cola, o Pai-Natal vai dando uma ajuda às grandes marcas e solidificando o espírito de consumo. A união é conseguida com negociações, diálogo e entendimento. Não é espontânea.
As cartas ao Menino Jesus ou ao Pai-Natal, foram substituídas pelos e-mails, sms’s, facebook e outas redes sociais. São estes os ventos de mudança que correm na atualidade. A parte religiosa vai perdendo terreno. A missa do galo, o beijar o menino na cruz ou os cânticos religiosos e mais…
O bacalhau, o polvo, os legumes, o bolo-rei e os presentes, são o Natal. Quase impossível fugir disto.
Dias depois ou mais propriamente a partir de 31 de Dezembro, a festa começa a ser desmontada. Os palcos, quer dizer as mesas e os adereços. No dia 31, na passagem para o ano seguinte, há os rituais: Champanhe, as passas, roupas de determinadas cores para dar sorte e os votos para o ano que acaba de entrar.
O sabor amargo dos doces que comeste, são umas gordurinhas e vais precisar de dieta e ginásio para voltar à realidade.
O Natal é quando um homem quiser, mas mais vezes e não apenas de vez em quando. Seria exagerado todos os dias.
Resumindo e concluindo, eu e os meus vamos viver o Natal da forma que acreditamos ser um dia diferente. O meu presente é este. O vosso é um simples comentário.
Obrigado e um bom Natal.


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  Porquê este Blog/Site?
  Por: Mattusstyle em 07.12.2018 às 09:53

Porquê um site?...
Por nada em especial. Simplesmente reuni algum material solto que tinha por aí em diversos tipos de arquivos. Juntei-o para partilhar. São pedaços dispersos duma vida nua e crua, apresentados ao acaso sem uma ordem cronológica.
Não sei a que propósito agora! Sei apenas que acordei para este tema a partir de quando comecei a perceber o html. Descobri a boa forma de num arquivo público apresentar aqueles pedaços.
Alguém disse e muito bem, que a vida de cada um dá sempre um livro, um filme, um blog, etc. É uma grande verdade. Neste caso, são palavras e frases soltas, traduzindo acontecimentos transportados do passado para o presente e futuro.
A vida é para ser vivida intensamente, em vez de andar ao sabor da vida. A sociedade em que vivemos dita as regras da convivência. Temos de cumprir essas regras, senão seria o caos e a desordem. Só que, para muitos esses valores não são os seus, sendo-lhe os mesmos impostos pela dita sociedade. É preciso trabalhar a mente nesse sentido.
Há muita memória com vida para partilhar. Aflorar essa memória, é viver duas ou três vezes.
Tenho um passado de África carregado de acontecimentos ricos e marcantes.
As lembranças dos meus primeiros tempos são um pouco dispersas e difusas. Naquilo a que a minha memória me deixa recuar no tempo, lembro-me apenas que era um menino traquina e asneirento. Tive alguns dissabores por causa disso.
A vida é um livro aberto com letras e figuras, com diálogos e monólogos, que nos fazem rir mas também podem perturbar. A nossa vida é um livro de memórias, a que chamam biografia. A vida é um conjunto de folhas soltas escritas ao acaso. Podem ser muito bonitas encadernadas, como podem ser amarrotadas ou até guardanapos do café. Algumas amarelecidas, demasiado oxidadas pelo tempo. Outras teimosamente em branco, enquanto outras muito preenchidas. Todas elas têm desenhos, emoções e uma panóplia de sentimentos com que tropeçamos no nosso percurso.
Mas afinal o que é realmente a vida? Como se deve responder a esta pergunta? Um pequeno espaço de tempo entre o nascer e o morrer. Mais, a vida são experiências. São as pessoas que nos rodeiam, os beijos, as carícias, as lágrimas e as desilusões, as alegrias e euforias, as viagens, o comer e o dormir. A vida somos nós.
Vamos viver e escrever essas páginas. Cada um vive a vida à sua maneira e tem a verdadeira relevância para aquele que a vive.


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  Futuro Adiado
  Por: Mattusstyle em 08.11.2018 às 21:32

Durante muitos anos que até pareciam demasiado preenchidos, a maioria dos trabalhadores por conta de outrem, constataram a melhoria da sua vida, fazendo-os acreditar em melhores condições e um futuro risonho para os seus filhos.
Acreditaram numa escola que os substituiria na educação dos filhos, pensando que essa escola tinha todos os ensinamentos para as diversas dificuldades e que a necessidade de precaver o futuro estaria assegurada.
Pensavam que o Serviço Nacional de Saúde lhes prestaria os cuidados que precisassem de forma completamente gratuita, baseados nos descontos para esse efeito que fizeram durante uma vida. As coisas mudaram para pior e já não é bem assim. Os cuidados de saúde não são iguais para todos. Há uns mais iguais que outros.
Enquanto os pais levam uma vida acelerada, tentando amealhar o mais possível com horas a mais dedicadas ao trabalho, deixam os descendentes entregues aos brinquedos tecnológicos de comunicação com todas as fantasias que estes contêm: Televisão, computadores, tabletes, telemóveis e outros entreténs ligados à corrente. Não promovem as relações duradoiras das conversas ao vivo. Passam a estar conectados com relações na maioria dos casos fugazes e à distância, por vezes de prazer intenso, rápido e descartável. As relações passaram a ter um conceito novo imposto pelas redes sociais, o liga/desliga. As amizades serenas deram lugar às frivolidades e à partilha exagerada.
Pouco se veem esses jovens adolescentes! A maioria passa por se isolar conectados ao mundo ou consumindo substâncias para se alienarem e sem saber o que fazer às suas vidas. A escassez de procura de mão-de-obra atirou-os para um beco sem saída. Pensavam que a universidade apontava para um promissor e radioso fim. Mas não, não foi assim. E é por estas e por outras que temos das mais baixas taxas de natalidade. Para quê trazer filhos ao mundo? Para não ter futuro!
Alguns desses jovens lamentam que os pais não os possam pôr a estudar e outros lamentam não terem emprego. Não sabem para onde ir e a sua vida é uma seca, como eles próprios dizem. Uns emigram e outros não. Há os aventureiros ou são obrigados a sê-lo por força das circunstâncias e os que não têm força nem espirito de emigrante, faltando-lhe a coragem para abandonar o aconchego familiar. Esses que ficam sentem cada vez mais o desnivelamento social e desesperam por falta de oportunidades.
Ora com mais ora com menos intensidade, repetem-se constantemente frases feitas e mais que gastas: A justiça é igual para todos. Tremenda mentira. Na justiça cometem-se muitas injustiças. Os juízes já não são o que eram. Alguns vendem a alma ao diabo para defenderem o clube do seu coração. Há uma diferença muito grande entre a rica pessoa e a pessoa rica! Quem não deve não teme, houve-se amiúde dizer. Cuidado, há muita gente inocente presa! Por vezes a justiça consegue provar o improvável. Num Estado de direito há a presunção de inocência até se provar que é culpado. Também acontece o contrário como num Estado totalitário: És culpado até provares a tua inocência.
Muitos dos governantes em vez de assegurarem o futuro, roubaram esse futuro aos nossos jovens. Tenho dito.


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  Dissertando e Filosofando
  Por: Mattusstyle em 08.11.2018 às 17:13

Quanto mais escrevo mais me custa fazê-lo. Devia ser o contrário mas não é. Talvez porque cada vez exijo mais de mim. Há coisas que falham e eu não quero falhar. É isto que esperam de mim, não falhar. E tudo isto porque tenho a mania que sou escritor, mas não sou. Acho que me pareço com um pensador.
De-quando-em-vez dou comigo a pensar e paro para ler e procuro entender a literatura, a ciência, a filosofia e a religião. Só isso. Divido comigo, o outro eu, o tempo e estas reflexões, mas gostava de partilhar com alguém estas ideias, e que esse alguém me pudesse corrigir. Assim, permito-me errar porque não sou aquilo que tenho a mania que sou.
Vou ter que ser livre de escrever e pensar sem compromissos, nem comigo nem com ninguém. Isto é, sem perfeccionismos, sem pensar em ideologias e religiões.
Vou ser o eu sem rodeios, medos e etiqueta de boas maneiras. Acho que tenho um certo jeito para alinhavar textos e enquadrar no tempo e no espaço pequenas histórias. Daí a ser escritor vai uma grande distância. Há pessoas que me pedem para escrever cartas, relatórios, pequenos textos e poesias. Quase sempre fornecem os temas, o que é um bom princípio. Por amor, consideração, honra ou amor-próprio, faço um esforço, mas tenho dificuldades como é lógico, pois quando me pedem é para já ou para ontem. Eu gosto de ter tempo para pensar para as coisas saírem bem. Se essas pessoas me pedem é porque acreditam nas minhas capacidades, e eu não quero desiludi-las. Tenho realmente sempre algo a dizer sobre qualquer coisa e consigo dissertar sobre múltiplos temas. Mas mais para mim que para os outros.
Escrevo na realidade sobre diversas coisas, mas essas coisas são por vezes ocas e tolas!
A propósito de pensamento, tenho andado a pensar como a vida é bela e amarela. Porque não vivê-la da melhor maneira? É que de repente aparece uma doença grave ou outra desgraça qualquer, e aí já temos tempo para pensar que passamos muito tempo ao lado da vida ou ela é que nos passou ao lado. O tempo não espera por ninguém e a vida é isso mesmo, não para, é dinâmica. Há tantas coisas que vivemos sem que previamente as tenhamos encomendado: Guerra e paz, tristezas e alegrias, riso e choro, bons sentimentos e ódio, como boas pessoas e com pecados, bons sonhos e pesadelos, consciência leve e pesada, liberdade e falta dela, alívio e angústia, verdade religiosa e dúvidas.
Meu Deus! Tanta coisa! E o dia-a-dia? - Profissão, família, o adormecer na paz do Senhor ou com problemas debaixo da almofada, atividades diversas, etc, etc.
Ao longo da minha vida, tenho passado por muitas destas coisas. Por vezes repetem-se de uma forma cíclica. Fazem parte da vida de qualquer um. É por isso que digo e escrevo muitas vezes que tenho várias licenciaturas pela universidade da vida!


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