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Comentadores e Comentadeiros
Por: Mattusstyle em 07.01.2019 às 13:51
O ano de 2019 chegou. Entrou como saiu o de 2018, sem folias nem euforias, pelo menos para mim. Os meus votos foram cumpridos. Entrar no novo ano com saúde, para mim e para os meus.
Tive o que pedi porque não pedi mais nada. O resto virá por acréscimo. Uma coisa de cada vez e esperar que as outras aconteçam. Esperar sim, mas fazer com que aconteçam. A paciência
é uma virtude que se deve cultivar.
Esta vida são dois dias e o carnaval são três. Há que vivê-la da melhor maneira, com calma e sem stress. O tempo não espera por ninguém e o fim vai chegar um dia. Não há que ter pressa.
Como dizia alguém, isto á a gente a falar, mas há coisas que nos tiram do sério, como diria o amigo brasileiro.
Nos últimos dias de 2018, por volta da dez da manhã, dirigi-me ao café mais próximo para tomar o habitual cafezinho e ler o jornal. Estavam ocupados, o generalista e o desportivo. Para
me saber bem o café, tem de ser acompanhado pela leitura das notícias do dia. Mas não estava nenhum disponível. Num dos cantos do balcão, numa resma, vários jornais repousavam à espera
que os lavassem para a reciclagem. Na falta de melhor, desfolhei-os e peguei num deles ao acaso.
Era a “Bola” de uma ou duas semanas atrás. Notícias recessas portanto. O problema das notícias recessas resolve-se metendo o jornal no frigorífico. Num instante ficam frescas. Desfolhei
o dito e no interior do mesmo, um artigo de um cronista habitual deu-me no olho. Não me sentei em cima dele, chamou-me a atenção.
Um “comentadeiro” qualquer afeto a um qualquer clube do nosso campeonato, vomitou para o dito jornal, palavras e frases muito mal-intencionadas. A violência verbal de uns que leva à
violência física de outros nunca mais tem fim, muito por culpa destes jornalistas de meia tigela.
Mesmo que esses executantes da violência gratuita queiram esquecer, há sempre alguém como os comentadores televisivos e os ditos jornalistas que se encarregam de manter vivo o ódio
contra os seus clubes rivais. E quem é que vai para a frente do touro? Os adeptos palermas que não têm cérebro.
Um destes “comentadeiros” lembrou-se de opinar que as vitórias do seu clube mesmo pela margem mínima são na raça e no querer, e as dos outros são demasiado sofridas. Quando são
vitórias gordas, foi o adversário que facilitou. Deviam ser mais honestos com eles próprios, pois quando estão frente a umas câmaras ou a escrever no jornal, não é a mesma coisa que
conversas de café ou de tasca. Têm responsabilidade perante os espetadores e leitores.
Muitos deles são uns totós e não sabem dizer nada. Demonstram uma falta de nível cultural gritante. Falando do Correio da Manhã, CM TV, e Record, estes principalmente não têm qualidade
nenhuma e só querem sensacionalismos. A promiscuidade destes órgãos de comunicação social com a política, justiça e desporto é demasiada. Um cantor da nossa praça numa entrevista a um
programa da manhã de uma televisão disse que há uma juíza que escreve no Correio da Manhã, expondo diária ou semanalmente, conteúdos de processos em segredo de justiça e não acontece
nada! Este é um bom exemplo.
Todos os dias é descarregada violência verbal e escrita nas televisões e jornais do nosso país, por esses “jornaleiros” inconscientes. Fiquem atentos porque as próximas vítimas serão
os vossos filhos. Não vi nem ouvi chamadas de atenção, condenando a agressão bárbara ao Bruno Simões. Deviam preocupar-se com isto em vez das alfinetadas nos vossos rivais. E se fosse
um vosso parente? Este cidadão cometeu o crime de ser adepto do seu clube. Na zona onde houve a agressão, leva a crer tratar-se de adeptos do FCP, pois estão constantemente e receber
informação agressiva e incitamentos à violência. Tem de se descobrir os agressores e castiga-los como deve ser. Ou vai ser mais um caso da justiça nortenha, para esquecer!
O colunista em questão também comenta assuntos de ordem política. Toda a gente sabe qual a opinião que os portugueses têm dos políticos e de toda a escumalha que gravita à volta deles.
Ganham dinheiro que não é pouco a mentir a toda a gente. Este tipo de gente são parasitas da sociedade. Nada produzem e vivem à custa dos incautos. Dão-se ao luxo de dar bacoradas e há
muito perderam a moral para falar ou escrever seja do que for.
Tenho evitado falar em alguns nomes, mas há dois que não posso deixar de o fazer. Octávio Machado e Rui Gomes da Silva. Dois autênticos ressabiados. O primeiro comentador da CM TV, que
nas suas intervenções só destila ódio contra Bruno de Carvalho, por este ter ousado despedi-lo do Sporting. O segundo comentador da SIC. Queria ser número dois do Benfica. Para o Luís
Filipe Vieira não há números dois, três ou quatro, e por isso ficou de fora das listas para vices. Nunca perdoou tal atitude. Em todas as suas intervenções, nota-se a sede de vingança
que o move. Fala mal do presidente, dos vices do próprio Benfica. Quer ser candidato a todo o custo.
Para estes dois ressabiados, só a vingança conta, dirigida a quem se atreveu a deixa-los de fora. Um não tem grande cultura, a não ser a do futebol e da agricultura. O outro um advogado
razoável mas infeliz nas suas opiniões, o que o torna o elo mais fraco naquele painel.
Painéis há muitos: Políticos, sociais, jurídicos e desportivos, mas a qualidade dos comentadores é muito pouca. A maioria deles tem conotações aos seus partidos, clubes e processos,
o que lhe retira autonomia para falarem livremente. Muitos deles são uns vendidos aos interesses instalados.
No fundo no fundo, os que pagam a fatura são sempre os mesmos. A promiscuidade entre as várias vertentes da nossa sociedade leva à instalação progressiva da corrupção. Esta direta ou
indiretamente está a tomar conta da vida de todos.
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Música no Coração Parte II
Por: Mattusstyle em 28.01.2019 às 18:45
Preparava-me para esvaziar uma pasta de toda a papelada antiga que continha. Não posso guardar por muito tempo seja que material for, pois a minha casa é pequena e o espaço não sobra,
aliás não chega para acumular coisas antigas. Há que selecionar o que podemos dispensar.
Enquanto passava os olhos por aquilo que separava, eis que no meio de outros papéis, surgem umas folhas soltas da história de Música no Coração. Foi um filme espetacular e muito marcante,
pelo menos para mim, que o vi há muitos anos atrás, três ou quatro vezes nos cinemas de Luanda, num curto espaço de tempo. Mais recentemente revi-o na televisão - Canal Hollywood.
O que vou transcrever é a história verdadeira da família von Trapp.
Penso que estas folhas que passados estes anos todos encontrei, faziam parte de uma revista que se publicava semanalmente em Luanda, nos anos sessenta ou setenta, mas não posso precisar.
Aqui vai:
“Quem não sonha saber o que aconteceu à família von Trapp, aquela da Música no Coração, depois da sua fuga da Áustria ocupada pelos nazis? Pois eles conseguiram escapar, tornaram-se um
grupo musical de sucesso nos Estados Unidos e os descendentes de Maria e do Barão von Trapp administram hoje uma das mais populares estâncias de esqui nos EUA – que foi a casa da família
von Trapp. Que tal umas férias entre os von Trapp Singers?
Quem não se lembra da famosa Família von Trapp? Dos sete filhos do barão “mauzão” que acaba por casar com a governanta que contratou para lhe tomar conta dos filhos e que lhe transformou
a austera mansão numa casa de danças e cantorias? Das simpáticas freiras que esconderam a família no Mosteiro para a ajudar a escapar à perseguição dos nazis? Das maravilhosas montanhas
que rodeiam Salzburgo para onde Maria fugia para cantar The hills are alive? Quem não se comoveu com o ternurento namoro de Elisabeth e do jovem carteiro pró-nazi enquanto cantavam
You’re sixteen? Pois e quem não adoraria saber o que aconteceu a tão animada família depois de ter atravessado os Alpes austríacos e fugido para os Estados Unidos? Quem não adoraria ter
visto Música no Coração – Parte II?
The Trapp Family Singers
Pois é. A Família von Trapp existe mesmo. O argumento de um dos filmes, mais rentáveis de todos os tempos, que ganhou cinco Óscares e mais de cem milhões de dólares, baseou-se na história
bem real de Maria von Trapp e da sua musical família e da sua fuga dramática da Áustria ocupada pelos nazis em 1938. Tanto o filme como as versões teatrais da música no coração terminam
com a imagem de Maria, o barão von Trapp e as suas sete crianças a trepar pelas montanhas dos Alpes austríacos, deixando para trás todos os
“O que aconteceu aos von Trapp depois de terem fugido da Áustria ocupada e atravessado os Alpes a partir do Tirol? A verdadeira família von Trapp fugiu para os Estados Unidos da América e assentou arraiais na cidade de Filadelfia onde, com apenas alguns dólares, conseguiu arranjar um agente artístico e sobreviver através de atuações musicais como The Trapp Family Singers.
Em 1941 durante uma tournée, Maria e Georg Trapp e a sua família (entretanto aumentada com mais três crianças resultantes da união de Maria e do Barão) descobriram Stowe, em Vermont (EUA), uma zona de enorme beleza natural numa paisagem montanhosa que lhes fazia lembrar a Áustria, a sua adorada terra natal.
Salzburgo em Stowe
Toda a família se apaixonou imediatamente pela paisagem de Stowe e decidiram comprar uma quinta no alto de Luce Hill. Embora a família tenha continuado em tournée por mais quinze anos, Stowe tornou-se na sua casa permanente. Em 1947, Stowe transformou-se no Campo de Férias da família von Trapp. Fundado por Maria e pelo padre Franz Wasner – o padre da família que fugiu com eles da Áustria – o campo de férias precisava frequentemente de alojar pessoas em casa dos Trapp durante a noite. E assim nasceu The Trapp Family Lodge.
Em 1957, o Barão von Trapp morreu inesperadamente e foi sepultado no pequeno cemitério da família, onde Maria se lhe foi juntar (Maria morreu em 1987, com 82 anos de idade) assim como três dos seus filhos.
A estância de esqui VON TRAPP
Hoje, o Lodge floresce sob a direção de Johannes von Trapp, o filho mais novo de Maria e do Barão. A estância tornou-se numa das mais populares atrações de Vermont e é a sede do próprio centro de esqui corta-mato do país – de facto, este desporto foi introduzido por Johannes nos Estados Unidos em 1960 e os seus 60 quilómetros de pistas são descritos como dos mais belos do mundo.
O Lodge oferece suítes e quartos com vistas fantásticas para o vale que apaixonou Maira e George von Trapp quando o viram pela primeira vez. No Verão e na Primavera, a paisagem campestre proporciona passeios muito especiais, as cores do Outono fazem a delícia dos artistas e no Inverno a paisagem abre-se para quilómetros e quilómetros de pistas de neve que são autênticos desafios para os esquiadores. A própria Vila de Stowe mantem o seu encanto do século XIX, com as suas fachadas Nova Inglaterra e a sua elegante igreja.
Que aconteceu aos von Trapp?
Hoje em dia, a família von Trapp alargou-se para setenta membros – a maioria dos quais estão ativamente envolvidos neste negócio de família.
Aparecem frequentemente no Lodge para falar com os hóspedes. Um must de umas férias em Stowe é tomar chá com os membros da família von Trapp.
Nos meses de Verão, the hills are alive com música já que os Trapp Concerts em Meadow são um dos mais populares acontecimentos de Stowe.
O barão George von Trapp, (nascido em 1890) morreu em 1957 e Maria (nascida em 1905) em 1987. Rupert von Trapp (nascido em 1911) tornou-se médico e morreu já reformado, em Stowe, em 1992.
Werner von Trapp (nascido em 1915) ainda hoje é agricultor em Waitsfield, em Vermont.
Johana von Trapp (nascida em 1919), vive na Áustria com a sua família.
Martina von Trapp, nascida em 1921, morreu em 1951.
Agathe von Trapp, nascida em 1913, é hoje uma professora reformada que vive no Maryland com a família. Hedwig von Trapp, nascido em 1917, morreu em 1975.
Maria von Trapp (filha), em 1914, foi missionária leiga entre os Papuas da Nova Guiné e vive presentemente em Waitsfield, Vermon.
Rosemarie von Trapp nasceu em 1929 e é hoje uma professora reformada a viver em, Stowe.
Eleonore (Lorli) von Trapp Campbell nascida em 1931 e vive em Waitsfield, Vermont.
Johannes von Trapp nascido em 1939 é o presidente da Trapp Family Lodges, em Stowe.
Atualmente a maioria da família von Trapp já faleceu, assim como muitos dos atores e atrizes que encarnaram a família no filme.
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Duas Abreviaturas - Interpretação Errada
Por: Mattusstyle em 12.02.2019 às 09:53
Em certa ocasião, uma família inglesa, foi passar férias à Alemanha. No decorrer de um dos habituais passeios, os membros da referida família, repararam numa pequena casa de campo, que
lhes pareceu muito adaptada para passarem as férias de verão. Informados de quem fosse o proprietário e vindo a saber que se tratava de um pastor protestante, pediram-lhe que lhes
mostrasse a propriedade. A casa, tanto pela sua comodidade, como pela ótima situação, agradou aos visitantes ingleses, os quais fizeram um acordo de lhes alugar para a próxima estação.
Regressados a Inglaterra, discutiram muito acerca da planta da casa quando, de repente, falando sobre a utilização das diversas divisões, a senhora se lembrou de não ter visto o “W.C.”.
Confirmando o sentido prático dos ingleses, escreveram imediatamente para obter pormenores, tendo a carta sido formulada desta maneira:
Gentil pastor!
Sou um membro da família que há pouco tempo o visitou com o fim de alugar a sua propriedade no próximo verão e, visto todos nós termos esquecido um detalhe, muito agradecíamos que nos
informasse onde se encontra o “W.C.”:
O pastor, não compreendendo o significado das abreviaturas “W.C.” e julgando tratar-se da seita inglesa White Chapel, respondeu nos seguintes termos:
Gentil Senhora!
Recebi a sua carta e tenho o prazer de a informar que o local a que se refere fica a 12 quilómetros da casa. Isto é muito cómodo, sobretudo se tem o hábito de ir lá frequentemente.
Neste caso, é preferível levar de comer, para lá ficar todo o dia. Alguns vão a pé, outros de bicicleta. Há lugar para 400 pessoas sentadas e 100 de pé. O ar é condicionado para evitar
os inconvenientes da aglomeração. Os assentos são de veludo e recomenda-se que se chegue cedo, para apanhar lugar sentado. As crianças sentam-se ao lado dos adultos e todos cantam em
coro. À entrada é fornecida uma folha a cada pessoa mas, se alguém chegar depois da distribuição, pode usar a folha do parceiro do lado. Tal folha deve ser restituída, para poder ser
usada durante o mês. Existem amplificadores de som. Tudo o que se recolhe é para as crianças pobres da região. Fotógrafos especiais tiram fotografias para os jornais da cidade, de modo
que todos possam ver as pessoas no cumprimento de tão piedoso ato.
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Vacas Loucas
Por: Mattusstyle em 13.02.2019 às 21:32
VACAS LOUCAS
Vou contar uma história do tempo das vacas loucas.
O “Zé da Leira” tinha uns campinhos, lá na sua aldeia na fronteira imaginária que separava o Minho de Trás-os-Montes. Nesses campinhos ou leiras ele apascentava as suas vacas leiteiras.
Da ordenha dessas vacas, extraía o leite que era a fonte de rendimentos para o seu sustento. Com uma vaidade indisfarçável, mostrava a toda a gente as suas vacas que eram o seu enlevo.
Na sua pequena sala tinha uma televisão antiga que ia funcionando razoavelmente.
Um dia quando estava a ver a telenovela, barafustava contra uma personagem de barbas que era um tipo mau, quando aquela foi interrompida e aparece uma lambisgoia a dizer que interrompiam
porque ia falar um ministro…
- Mas aquele “gajo”, com uns óculos à intelectual que nem barba tem, é ministro? -
Perguntou a praguejar.
- É sim “home” – Respondeu a mulher.
- Qual quê, aquilo deve ser um “puto” qualquer a armar-se em ministro.
Mas o Zé estava “quadradamente” enganado, porque o dito era mesmo ministro. Este veio falar das vacas loucas… Aí o Zé arrebitou as orelhas, por ser duro de ouvido, quer dizer, surdo que
nem uma porta, salvo seja.
O fulano falou, falou e falou como todos os ministros mas disse muito pouco como sempre acontece. O pobre Zé não percebeu nada! Mas para grandes males, grandes remédios… Foi ter com o
Regedor, eleito nas recentes eleições. Este Regedor “botava” muita “faladura” e, quem sabe, tu-cá-tu-lá com as gentes iluminadas da governação, talvez o pudesse ajudar.
Preencheu a papelada (isto de audiências com o Regedor tem, muito que se lhe diga) e, no dia aprazado, era uma Terça-feira, dia da audiência do dito, e “assubindo” as escadas da Junta,
prantou-se pacientemente, na bicha…
Chegou o Regedor afogueado por causa das escadas que eram muitas, que teve de subir, e com um aceno, mandou-o entrar.
- Então o que manda camarada Zé?
- Estou aqui “prantado” junto de V. Eª por via das “bacas” que, com o calor, dizem que andam loucas!
- Ora, ora, camarada, isso não o deve preocupar, pois tem em mim um defensor dos fracos e dos oprimidos!
- “Cais comprimidos, cais carapuça! O problema são as bacas caraças!”
- Não percebeu, é melhor vir consigo a sua senhora!
- A minha senhora? Atão “V. Eª quer dizer que a minha senhora “tamem” é “baca!?
- Não é isso, gritou o Regedor, eu queria dizer que ela viesse consigo!
- Quer dizer, além de “baca”, Vossa Senhoria está a dizer-me que ela tem um amigo? Olhe que já não o estou a “ber” bem!
Vamos mas é ter calma!
- Quero lá saber da minha alma! Eu vim por via das “bacas loucas” e não lhe admito que fale assim da minha família!
- Eu só queria “home” de Deus, também falar das vacas, as que comem erva!
- Se não fosse pelo lugar em que estamos, quem o mandava à mer… era eu, ouviu ó seu focinho de porco!
- Olhe que eu chamo o cabo de ordens e ele leva-o sob prisão…
- Homessa, então ainda por cima tem a lata de me chamar de cabrão! O Zé, desvairado com o insulto, rapou de um varapau, assenta três pauladas bem aviadas no costado de desgraçado do
Regedor que, aos ais, grita pela Guarda Republicana que cavalgando numa mula, ia a passar pelo largo da Junta de Freguesia…
O cabo da guarda puxando pelas suas divisas de cabo, deu ordem de prisão ao Zé da Leira.
Como com a autoridade não se brinca, acatou a “orde” e, já no posto desabafou…
O cabo que agia em conformidade com o Código, foi-se ao regulamento das coimas e, no artigo 2355º, alínea E, concluiu…
- Ora “bamos” lá “ber”, “Bacas”! “Bocê” está mesmo preso, não se podem levar “bacas” para a Junta de Freguesia sem guia de marcha. O procedimento do distinto Regedor está nos conformes
com a lei. Já p´ra prisão seu energúmeno desestabilizador da “orde” pública!
E ainda hoje, dia da graça de Deus nosso senhor, o Zé não sabe o que é isso das “Vacas Loucas” e anda desconfiado que a sua amantíssima esposa, não seja assim tão virtuosa quanto
isso!
Há coisas que “botam” um homem p´ra desconfiar!...
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Haja Paciência - Se isto é Futebol!...
Por: Mattusstyle em 11.04.2019 às 17:13
“Envergonha o futebol português”.
Já não é a primeira vez que aparecem expressões como esta ou parecidas nos meandros do futebol. Cheiram mal e parecem expressões compradas sabe-se lá por quem. Estas palavras foram
proferidas por alguém ligado à comunicação do Feirense após o jogo que o seu clube perdeu por 4-1 com o Benfica.
Quando o clube de Santa Maria da Feira defrontou os outros dois dos três grandes, tanto fora como em casa, houve casos gritantes de erros de arbitragem em prejuízo do Feirense. Com
o Sporting, penaltis inexistentes nos últimos segundos. Com o Porto golo do Filipe quase um metro em fora de jogo. O árbitro assinalou mas o var reverteu. Todo o mundo viu tanto no
estádio como através da televisão. Aí sim foi escandaloso. Não me lembro que o Feirense tivesse feito um comunicado deste género! Cheira a encomenda de um ou dois dos interessados
na perda de pontos do Benfica. Porque será que só fazem o jogo das vidas deles contra o Benfica? Queriam salvar-se da descida neste jogo? Já o deviam ter feito com equipas do seu
campeonato! O escândalo nos jogos que fizeram com os outros dois grandes foi mais que evidente. Tiveram oportunidade e com a razão do seu lado para fazerem comunicados como este e
não o fizeram. Porquê. O Porto ajudou-os. Comprou-lhe um guarda-redes por quase um milhão de euros que praticamente não chegou a jogar no Dragão.
As células da comunicação do clube da invita estão espalhadas por todo a lado como de um vírus se tratasse. Tem colaboradores infiltrados em muitos e muitos clubes de diversas
divisões, na Liga, na Federação e por aí adiante.
No clube da Feira já se descobriu que sim. Têm em muitos mais. Depois há o Catão e os Catões desta vida! Há o macaco e os superdragões. São estes que fazem o trabalho sujo do
clube.
Têm pessoal junto das câmaras do grande Porto. Têm comentadores nervosos afetos ao seu clube. Também têm muitos afetos ao Sporting que não se apercebem que saem sempre a perder
nas alianças com o Porto.
Por falar em comentadores, O Miguel Guedes mostrou a sal faceta. Perdeu a postura, ou nunca a teve? O que disse de Telmo Correia foi demasiada mediocridade, como pessoa e como
comentador. Como músico já é medíocre há muito.
Voltando à Feira porque foi mesmo uma feira onde cada um tentou vender os seus argumentos. Mas ainda em relação ao comunicado, das duas três. Ou o responsável pela comunicação do
clube da cidade andou distraído com os outros grandes, ou o FCP é o clube do seu coração e por conseguinte executou uma encomenda. Faço-me entender. O presidente do Feirense falou
normalmente do que se passou incluindo os insultos ao presidente do Benfica no camarote presidencial. Como foi possível neste camarote? As pessoas têm nome. São convidados do Feirense!
Há muita gente a viver do futebol. Não só os clubes, mas também televisões, jornais, e por conseguinte jornalistas. São estes que estão a matar o negócio futebol. Com este tipo de
jornalismo, afastam cada vez mais gente dos estádios. Muitos comentadores estão nos seus painéis respetivos a falar do que não sabem. Falam de tudo menos futebol. O que melhor fazem
é destilar demasiado ódio e incentivar os pobres de espírito à violência. São uns falhados nas suas profissões e vão para a televisão descarregar as suas frustrações. Não se aguenta
ver estes programas mais que dois minutos seguidos! A TVI está a desiludir pela falta de senso e rigor na escolha dos colaboradores para alguns programas. Num dos painéis desportivos,
o moderador é muito fraquinho e os comentadores demasiado medíocres. Falo daquele onde estão três tarolas mais um. Pedro Guerra, Pedro Proença e Serrão. É deprimente ver e ouvir o
que se lá diz. Os outos dois vá que não vá, mas o sportinguista só vomita ódio contra tudo que é Benfica, não poupando jogadores nem ninguém. É um frustrado brunista. Há programas
que passam a maior parte do tempo a dissertar sobre o novo visual de determinado jogador, na tentativo de o desestabilizar. Se querem falar das tendências da moda, deviam ir para a
SIC Mulher.
A CMTV tem programas de autêntica bisbilhotice e insistem muito no mesmo tema. Falta de assuntos? Talvez. Muitos dos seus comentadores o que melhor fazem é mexer na porcaria usando
truques baixos e prestar um mau serviço ao jornalismo. Pobres coitados. Mesmo que o tema não seja Benfica, entra sempre esta palavra, porque o anti Benfica está sempre presente. Os
moderadores são culpados, porque pensam que assim vendem mais.
Há gente que anda a mais no futebol, principalmente os treinadores e jogadores de bancada, sofá, gabinetes e programas desportivos. Não percebem nada, só dão bacoradas, vomitam ódio e
incentivam à violência. O futebol está como a política. Mentiras corrupção, violência tanto verbal como física. É só ladrões. A culpa passa muito pelos milhões. Sempre o vil metal!
Francisco J. Marques, Diogo Faria e o hacker Rui Pinto, demasiadas coincidências. Apure-se a verdade. Esses senhores são criminosos. Ninguém gosta que lhe seja assaltada a casa,
computadores ou seja lá o que for. Têm de ser punidos pelo roubo, divulgação e falsificação de documentos. A sociedade entre eles está mais que comprovada. Está à vista de todos.
O FJM está mais que tramado. Insurgiu-se contra jornalista da CMTV. Agora é que vão vasculhar tudo que ele fez de mal até às últimas consequências. Penso que virão ao de cima muitos
pormenores do seu mau profissionalismo, tramoias e vigarices e outros crimes, principalmente ao serviço do FCP.

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Benfica
Por: Mattusstyle em 10.03.2019 às 10:13
Vitória no Dragão, onde o Benfica deu uma resposta clara de forte personalidade. Não se sentiu pressionado, jogando o jogo pelo jogo com o Futebol Clube do Porto, e foi mais de uma hora
superior ao seu adversário. Jogou bem, o que já não acontecia neste estádio a alguns anos a esta parte e para vencer com um fantástico controlo emocional.
O Porto como disse Bruno Lage, entregou em mão o jogo ao Benfica (o jogo veio-nos parar à mão). O treinador das águias não teve culpa desta situação, pois a sua equipa jogou com elevada
personalidade. Os comentadores ressabiados afetos ao clube nortenho já vieram dizer que o Benfica não ganhou o jogo, o Porto é que o perdeu. São sempre os mesmos, nunca dão mérito às
vitórias, exceto alguns.
O Benfica só claudicou um pouco após a expulsão de Gabriel. O Pepe deu uma imagem triste de si próprio, não só pela simulação como também pelo chega para lá a Félix. Não teve rins na
jogada do golo do jovem jogador do Benfica. Foi o responsável pela imagem de instabilidade da sua equipa, e contribuiu certamente para a derrota do clube nortenho. Ficou quase sempre
mal na fotografia nos duelos com João Félix.
Em termos de equipa, o Benfica apesar desta vitória, ainda está ligeiramente aquém do FCP.
O João Félix é muito inteligente nas suas movimentações a fazer lembrar o João Vieira Pinto. Como aquele, deambula pelo terreno sem se dar por ele. Remata bem com os dois pés e joga
bem de cabeça. Não sei se aquela tendência de ir muitas vezes ao chão é teatro ou não aguenta o encosto dos adversários por ser muito franzino!
Em Zagreb o Benfica deu uma pálida imagem daquilo que é na realidade. Todos os jogadores muito abaixo do que podem e devem fazer. Mesmo assim deu para perceber que o Dínamo é bem
inferior
a este Benfica. Fica a esperança de darem a volta na próxima Quinta-feira em Lisboa.
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Sérgio Conceição
Por: Mattusstyle em 10.03.2019 às 10:13
Ficou muito mal ao treinador do Porto, deixar o jovem João Félix de mão estendida. Gesto feio e indicador de má educação. Mau perder? Ninguém gosta de perder, nem a feijões. Tem
responsabilidades no futebol português e deve dar o exemplo principalmente aos jovens. É referência de muitos deles. Reprovável.
No Dragão após o jogo contra a Roma, o Sérgio Conceição foi confortar alguns jogadores da equipa contrária, destroçados pela eliminação. É mais fácil ter estes gestos quando se ganha.
Deveria ser mais coerente. Saber perder e saber ganhar.
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Sporting...
Por: Mattusstyle em 10.03.2019 às 10:13
Saiu a perder na aliança com o FCP. Isto do clube da invita se servir dos seus aliados não é de agora! O que custa acreditar é os ingénuos sportinguistas caírem nesta esparrela.
Económica e financeiramente o Sporting está de rastos. Andaram demasiado tempo preocupados com o que se passava no vizinho da 2ª Circular, esquecendo-se de apagar o fogo da sua casa que
estava a arder. Cada um sabe de si, mas acho estranho.
Falaram tanto da reestruturação financeira na era Bruno de Carvalho, mas pelos vistos era mais propaganda e palco com muitos holofotes para o ex-presidente.
Quer queiram quer não, estamos num mundo demasiado doente, principalmente o futebolístico.
Cada vez aparecem mais vendedores de banha da cobra. Neste aspeto, está a ficar tão mentiroso como o político. É só promessas!...
A maior parte das pessoas não se reveem nos políticos nem nos presidentes dos clubes e seus colaboradores, cujo futebol está cada vez mais podre.
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Superdragões...
Por: Mattusstyle em 10.03.2019 às 10:13
O Benfica apesar dos rebentamentos junto ao hotel onde a comitiva descansava e dos apedrejamentos, deixou no estádio do Dragão a sua marca. Enquanto foi 11 contra 11, esteve bem melhor
do que o seu adversário. Depois segurou o resultado favorável.
Que melão para os portistas! O primeiro golo do Benfica foi marcado pelo jogador que deitaram fora (não quiseram). Mas que cachola!
Jogaram sem medo e ganharam.
Receção à Porto por parte dos Superdragões (Claque organizada do FCP) e outros adeptos, com festejos e rebentamentos de petardos junto do hotel onde os jogadores do Benfica pernoitavam,
e à pedrada. Qual é a vantagem de ser claque organizada? Não lhes acontece nada, ficando sempre impunes. Ainda há gente que são supostamente responsáveis, que defendem as práticas de
apedrejamento, e perante as câmaras da televisão! São estes comentadores que deveriam ter cérebro que permanentemente incentivam à violência os sem cérebro da dita claque.
Voltando à receção, não se esperava outra coisa, devido ao histórico de violência verbal e física daqueles elementos. Os Superdragões são assim. Para ajudar o seu clube, usam todos os
expedientes ao seu alcance, sejam eles legais ou não, e se for preciso usar a violência, fazem-no com o apoio dos dirigentes do FCP. Depreende-se que assim seja, porque nunca se viu
eles condenarem tais práticas. É esta a claque organizada daquele clube!
A mensagem deixada pelo Benfica foi a qualidade do seu futebol, a excelência da comunicação do seu treinador e os cânticos dos seus adeptos, puxando simplesmente pela sua equipa.
O Porto deixou uma imagem dos seus jogadores mais experientes, o mau perder do seu treinador, a má educação de não cumprimentar o adversário, e sobretudo a sarrafeirice da sua claque
organizada, que só sabem insultar com cânticos grosseiros de palavras inqualificáveis aos seus adversários. Ninguém os ensinou a fazer melhor. Cada claque tem os dirigentes que merece e
cada dirigente tem a claque que merece. Há formas de estar na vida. Cada um tem a sua.
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O Hacker...
Por: Mattusstyle em 10.03.2019 às 10:13
Fala-se muito do hacker Rui Pinto. O delírio vai ao ponto de o apelidarem de paladino da liberdade e da transparência.
Por muito que alguns queiram justificar os atropelos e roubos do ciber-criminoso, a justiça não pode nem deve branquear os sus crimes, mesmo que no molho das coisas roubadas estejam
muitas condenáveis de quem as possuía. Se está a colaborar com a justiça denunciando fraudes é outra coisa, deve ser-lhe reduzida a pena como a qualquer arrependido, não é o caso
dele, pois já disse não estar arrependido de nada, mas nunca o perdão. A colaboração com a justiça não foi espontânea mas sim forçada depois de ser apanhado. Mesmo assim, se o fizer
terá tratamento diferenciado quanto aos seus atos ilícitos.
O Francisco J. Marques divulgador da correspondência roubada ao Benfica, apressou-se a justificar dizendo que não pagaram ao pirata (Hacker). Se não têm nada a temer como dizem…
Justificação fora de tempo sem que alguém lhe tenha colocada a pergunta! Está com medo de alguma coisa? Não precisava. Quem não deve não teme ou teme? Não se limitou a divulgar a
correspondência roubada, cometeu o crime de falsificação de documentos, manipulando os e-mails.
Nem o hacker nem o funcionário do FCP têm o direito de invadirem a privacidade de ninguém. Se lhe foram parar à mão documentos com matéria ilícita, entregavam às autoridades.
Divulgaram-na publicamente e tiraram vantagem disso.
Expor corrupção no futebol ou seja lá onde for, é uma coisa, entrar na casa de cada um sem autorização é outra. A deputada europeia Ana Gomes apoia os assaltos às residências sejam
fisicamente ou através do ciberespaço. Foi eleita pelos portugueses para os defender e teve declarações infelizes muito condenáveis. Está linda a nossa política. Que se demita. Ela
concorda que sejam devassadas as vidas de cada um!
Pelos vistos estes criminosos do éter, ganharam estatuto de “denunciantes de crimes”. A minha opinião, é que eles devem beneficiar desse estatuto, se entregarem as suas descobertas
às autoridades e não divulga-las na praça pública através de jornais, blogs, televisões, etc. e não tirar proveito económica com chantagens de extorsão. O Rui Pinto fez de tudo.
O tribunal deve decidir em conformidade com o estatuto de denunciante, atenuando a pena, mas condenando-o pelos assaltos cometidos no ciberespaço.
Aquando da proibição ao Porto Canal da divulgação dos e-mails, vários blogs continuaram a publicar documentos em segredo de justiça. Parece que por trás de alguns deles estava o
Rui Pinto. Isso não é crime? Através desses blogs, o pirata divulgou documentos duma sociedade de advogados, sociedade esta que tinha em mãos processos judiciais muito importantes,
alguns do próprio estado. Foi um grande erro do hacker. A partir daí a polícia judiciária tornou-se mais incisiva.
Entrou nas casas das pessoas sem chave e sem correr riscos físicos. Não deixa de ser um ladrão por muito que lhe queiram dar outro estatuto. Usou uma maneira menos própria e condenável
de levar a vida.
O Benfica reagiu de um forma atabalhoada e o Porto muito nervosamente. Nunca se sabe se a justiça irá encontrar matéria que condene o Porto, Porto Canal e FJM pela compra dos documentos
divulgados, pois nota-se neles um sentimento de demasiado desconforto com a detenção do pirata informático. Veremos.
Tanta pirataria, tantos crimes com pouco proveito. Contratou advogados para o defender e acabou nas mãos de agiotas que o exploraram. Pobre diabo.
Recentemente num painel de comentadores desportivos na CMTV, o advogado Aníbal Pinto, que já foi do Rui Pinto aquando da tentativa de extorsão à Doyen, confirmou perante as câmaras que
ficou com 17,500 € que eram do pirata. A explicação que deu que esse valor foi para a conta de clientes, foi tão embrulha e mal explicada que todos os espetadores ficaram com a sensação
que este advogado burlou o seu cliente, aproveitando-se da sua ingenuidade.
Resumindo e concluindo, deve ser extraditado e julgado.
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Outras Notícias...
Por: Mattusstyle em 10.03.2019 às 10:13
TAÇA DA LIGA…
Arbitragens demasiado infelizes nos dois primeiros jogos. Erros dos árbitros e das tecnologias. Os treinadores têm todo o direito à indignação. Esta indignação alastrou-se para os adeptos.
FONTE DE POLÉMICA…
Esta fonte de polémica teve a ver com as atitudes excessivas do treinador portista na taça da Liga, talvez atraiçoado pela sua bipolaridade comportamental: cordato, interessante e até
inovador no discurso em cenário favorável, mas intolerante e até agressivo quando o vento não sopra de feição.
Revela-se defensor de uma cultura de confrontação que em Portugal pode dar vitórias e títulos, mas não se recomenda. Rivalidade é outra coisa.
Em matéria de desenvolvimento do futebol luso, Sérgio Conceição parece não fazer nada de novo, apesar de terem acreditado que pudesse fazer.
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Melindres Jornalísticos
Por: Mattusstyle em 27.04.2019 às 10:13
Um tal João Bonzinho tomou as dores da classe jornalísticas, a propósito dos comentários de Bruno Lage respondendo as perguntas sobre Jonas. O treinador do Benfica teceu algumas críticas
ao excesso de comentadores e painéis televisivos dedicados ao futebol e da falta de assunto dos mesmos, o que os leva a dissertar até à exaustão temas sem o mínimo de interesse. Colocam
questões sobre muita coisa mas pouco ou quase nada sobre o futebol. Há comentadores a mais e um completo deserto de ideias nos debates.
Em muitos dos programas, alguns dos comentadores falam em simultâneo, ninguém se entende e o telespetador não percebe nada. Culpa do moderador, o que leva esse mesmo telespetador a mudar
de canal. A grande maioria não se revê naquela confusão televisiva. Não há pachorra. Na minha opinião perdem muita audiência.
O dito jornalista que escreve as suas crónicas no jornal A Bola, não gostou que o Bruno Lage enviasse a indireta à sua classe, e preferisse o Canal Panda às bacoradas e atropelos ao
futebol que dão nesses programas.
Concordo plenamente. É preferível o Panda às trapalhadas jornalísticas que todos os dias nos entram casa dentro através das televisões e dos jornais, que intoxicam a toda a hora a
opinião pública. Para salvaguarda da nossa sanidade mental, somos obrigados a ver cada vez menos televisão e a ler também cada vez menos jornais e revistas. Quando pensam que venderão
mais com constantes polémicas, eu acho que não. Demasiadas polémicas e na sua maioria mentirosas e falsas, cansam e é demasiada desinformação.
É pena para os profissionais que vivem da comunicação. Muitas vezes a culpa é sua e da pouca preparação para aquela profissão. Muitas vezes são obrigados a mostrar serviço a qualquer
custo. Esta situação leva muitos leitores a porem-se à margem desinteressando-se do fenómeno futebolístico. Todos perdem neste negócio onde segundo parece vale tudo.
Um caso bem atual e gritante, é da eurodeputada Ana Gomes. Fora das listras do PS e a perder protagonismo, virou-se para o caso Rui Pinto. Precisa de holofotes e palco. Aproveitou a
oportunidade que lhe caiu no regaço. O que ela defende não faz sentido. É uma questão de oportunismo. É a mesma coisa que legalizar o assalto às casas de cada um e por conseguinte à
privacidade que é um direito de todos. Nos assaltos, o hacker penetrou nas residências através do ciberespaço. Descobriu coisas que condenam muita gente. Não deixa de ser um roubo.
Quem rouba deve ser condenado. Se entregou às autoridades, que seja atenuada a pena. Só porque entre as coisas roubadas estavam algumas do interesse público, não deixa de ser um ladrão.
A Ana Gomes diz muita coisa e ofende pessoas e empresas. Faz isto a coberto da imunidade parlamentar. Mas isto um dia acaba. Está a pôr-se a jeito para um dia ser acusada de crimes à
ofensa pessoal. É tal a ânsia de protagonismo, que se esquece da postura qua se exige a uma figura pública.
Estão a ficar insuportáveis alguns programas televisivos e também alguns jornais, que nem vale a pena perder tempo com eles. Só as manchetes assustam. Pensem nisto.
Coitadinhos dos jornalistas e dos comentadores. Com a capa do direito de informar, dizem muitas asneiras e cometem muitos atropelos à comunicação. Enfim…
Tem de haver outro 25 de Abril na informação e sobretudo na classe jornalística. Querem dizer o que lhe apetece. Quando são questionados, melindram-se e refugiam-se no direito de
informar. A democracia é respeito e responsabilidade. Deviam saber que a sua liberdade termina quando começa a do outro. Atropelam-se uns aos outros deixando de haver liberdade. Não
havendo liberdade não há democracia.
Gostei dos cromos (sortidos) do senhor Paulo Teixeira Pinto. Qual anúncio publicitário! Lição de marketing quase perfeita. Há uma poção mágica para subir de divisão: Victor Oliveira.
Está à mão de semear, é só contrata-lo. Dá garantias. Parabéns pela piada inteligente.
Por falar em pinto, este outro mais negativo, o Aníbal Pinto. Pelas suas intervenções na CMTV, parecer-me um advogado trapalhão e foi oportunista no caso Rui Pinto. Aproveitou-se de
ingenuidade do hacker para ficar com 17.500€. Apercebi-me que foi isto que aconteceu, devido ao que ele disse sobre este assunto na televisão. A arrogância dele, esconde outras coisas
menos recomendáveis.
É o que temos!