Podem-me dar um murro!
  Por: Mattusstyle em 17.10.2020 às 11:30

Podem-me dar um murro!...
Que não vou mudar!
Há coisas que mechem comigo. Alguém dar-me conselhos ou lições de vida, nesta altura do campeonato. Por vezes aceito e não digo nada, mas no meu íntimo é para contrariar. Burro velho já aprendeu o que tinha de aprender e não é nesta fase que vai aceitar que lhe indiquem o caminho. Aceito que me chamem à atenção quando acham que estou errado mas há pessoas que acham que só a opinião delas é que é válida e está certa. Nem sempre é assim.
Eu ouvia dizer porque era tão casmurro e teimoso. Quanto mais ouvia mais me fechava na minha. É que algumas chamadas de atenção vinham de pessoas ignorantes que só reparavam nos pequenos erros e não na forma nem no conteúdo. Em muitos casos também não me comporto como deve ser, porque interrogo algumas pessoas do porquê de se comportarem de forma diferente de mim em relação a alguns temas: Porque falaste assim, porque fumas, porque não tens cuidado e por aí adiante.
Muitas vezes apetece-me ser ignorante e sou-o de certa maneira em algumas ocasiões, para não dizer que percebi isto ou aquilo, abasteço-me o mais que puder de bom senso, paciência e calo-me, porque na maioria das vezes tenho mais vergonha que eles. Mas não entendem. Pensam que têm razão pelo facto de me calar. Na maioria das vezes não quero discutir com pessoas que não sabem o que estão a dizer!
Montado na minha intelectualidade, permito-me dizer das coisas mais importantes às maiores banalidades com a mesma naturalidade. É verdade mesmo!
Está bem, a PI é lixada, mas também é um posto! Não me refiro ao 3,1416, refiro-me à idade com aqueles palavrões todos. Dizer apenas PI é mais seleto e elegante.
Com o Covid 19, onde se morre a lutar pela vida, a discussão sobre a eutanásia esbateu-se completamente. Vale a pena perder tempo a decidir como se morre ou devemos ocupar o tempo a lutar pela vida? Este vírus está a matar gente que queria viver e não deixa espaço para aqueles que querem morrer!
Ao longo da minha vida, e já lá vão muitos anos, nunca gostei de dar oportunidades para me chamarem à atenção. Por esta razão, procurei não me expor demasiado aos erros. Tentei sempre manter a distância para os patrões e chefes, não dando demasiada confiança e assim retirar algum à vontade para os raspanetes. Nas discussões não falar de questões polémicas. As discussões a quente nunca são boas conselheiras. Por outro lado a vingança serve-se a frio.
E o racismo? Muitos acham que apregoar aos sete ventos contra o racismo que não são racistas. Não é bem assim. O convívio entre diversas raças tem de acontecer com naturalidade, senão já o é. E não é preciso andar com aqueles que não têm nossa cor da pele ao colo par se demonstrar isso. Nem eles querem que os trate de forma diferente. Querem ser iguais nada mais! Não façam como aquele que andou a gritar que lhe assaltaram o perfil porque ousou escrever lá a sua opinião. Que não é preciso andar constantemente aos abraços e beijinhos para dizer que não é racista! Aqueles que mais bracejaram contra aquilo que chamaram atitudes racistas são os mesmos que acham que todos os portugueses são racistas. Não se dão conta que ao falarem assim, também estão incluídos. Tanta baboseira e boçalidade que é de bradar aos céus.
E é só.


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  Procura insessante!
  Por: Mattusstyle em 27.12.2020 às 15:12

Não tenhas medo de errar. Se não tentares algo nunca falharás. Mas, olhas para trás e verificas que passaste uma vida carregada de medos e milhentas coisas por realizar!
Vale sempre a pena tentar, mesmo correndo o risco de errar. Os erros são a nossa aprendizagem e será sempre a tentar que se encontra a morada da felicidade!


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  Mixelândia!
  Por: Mattusstyle em 18.05.2020 às 19:36

Movido pela situação política atual, fui empurrado contra vontade para escrever este artigo. Empurrado, diga-se, por mim próprio. Disse contra vontade porque dos políticos quero distância mesmo em pensamentos. Sou por vezes um pouco mordaz, reconheço, mas para o que eles merecem todos têm sido demasiado suaves para com eles.
Mas há outros casos também graves sobre os quais convém dissertar. Os galgos do Sr. João Moura. Gostava tanto dos animais e deixa-os chegar aquele estado! Ainda há pouco tempo atrás na TVI fizeram uma reportagem sobre os maus tratos a cães como estes! Não esteve atento? Andou distraído? Agora que sofra as consequências! Pelos vistos tinha mais na herdade que não estavam tão mal tratados como estes que vieram a público. Pobres coitados, foram abandonados parque já não davam mais para as corridas e consequentes apostas. Como o rendimento baixou… foi o que se viu, abandonados e quase mortos de fome!
Outra história é a violência com os gansos e patos. Milhares deles principalmente em França. Em nome da alimentação mundial são alimentados à força através de um funil, para terem vísceras gordinhas principalmente o fígado demasiado inchado, e assim terem o Patê de Canard, o famoso Foie Gras. Esta é outra história de maus tratos a animais. Isto é ética, melhor dizendo a falta dela! Uns comem demais e outros de menos!
Temos uma democracia que enferma de muitas debilidades. Dizem que é adulta e consolidada. Não é bem assim em muitos pormenores. Olhamos pela janela e vemos um ar demasiado pesado e podridão em tudo quanto é gabinetes governamentais. Os portugueses andam vergados com o peso de demasiados impostos. Mal podem respirar.
Por vezes a justiça é muito injusta. É um paradoxo mas é verdade.
A política e a justiça andam de mãos dadas, o que é mau sinal. De uma Primavera prometedora passa de repente a um Inverno negro e tempestuoso! O céu azul fica de repente cinzento prometendo tempestade.
Chove torrencialmente no Parlamento. O primeiro-ministro acha que é vítima de racismo apontando à cor da pele! A ministra da justiça passa através dos pingos da chuva. Foi pedida a devolução da Catar Moreira. Os partidos da extrema-esquerda têm concorrência à direita. Para a democracia ser adulta e total, tem de permitir todas as tendências políticas. Claro que têm de cumprir as regras. Os partidos que têm governado o nosso país, andam enterrados até pescoço em casos de corrupção, empurrando os eleitores para as extremas políticas. Onde estamos? Numa república de fantasia? Valha-nos Deus!
Falam muito do hacker Rui Pinto. O que mais ouço e leio são torrentes de disparates pegados. O que se diz sobre o assunto é conforme as conveniências que são dadas a cada momento. Também há quem o defenda e quem o ataca, conforme a cor das camisolas dos seus clubes. Daí comerem-se vivos uns aos outros. O Rui Pinto não vivia de ar e vento. Assaltou digitalmente residências, vendeu informações encontradas e não pagou impostos sobre isso e penetrou na intimidade de muita gente. Agora acha que é um pobre ser humano que está a ser acusado estando inocente! Haja decência! Tadinho! Que se aproveite informação relevante que ele roubou, mas ele tem de ser castigado. Com redução da pena, pena suspensa, sei lá. Se o inocentarem é o mesmo que legalizar o Cibercrime. É um abrir caminho para o assalto à casa alheia. Iremos estar todos expostos aos criminosos do Ciberespaço.
O J. Marques foi acusado de vários crimes e está a clamar aos sete ventos que está inocente. Próprio dos criminosos. Poucos ou quase nenhuns criminosos, bêbados ou drogados, assumem que o são. Tem de pagar por isso, ou Portugal é um país anárquico ou das bananas? Todo o mundo sabe que vão tentar arrastar os processos e no fim tudo isto não vai dar em nada. É a justiça que temos. Quando a corrupção chega à justiça, estamos todos tramados!
O Porto tem uma profunda depressão económica e financeira. Prejuízos a acumular-se constantemente. Como está com muitas dificuldades para sair da crise em que entrou, faz tudo para nivelar os outros por si. Que como quem diz, por baixo. Já que não pode chegar a níveis mais altos faz tudo para impedir que os outros lá cheguem. Para não perderem o comboio, recorrem muitas vezes ao submundo. E porquê? O Porto sente-se pressionado devido ao desastre das contas, e por isso tem de ser campeão à força e assim poderem receber os milhões da UEFA. Vão fazer de tudo para chegar au topo, e depois manter-se lá a qualquer custo, com a ajuda dos meios legais e ilegais ao seu dispor. Para este efeito, já começaram a lançar para a praça pública, suspeitas de irregularidades sobre os rivais. Se não se ganha nos relvados tem de se ganhar fora deles. É o futebol que existe em Portugal. Joga-se mais fora dos relvados que dentro! Somos pequeninos, pensamos pequenino e somos no fundo uns coitados!
E é por estas e por outras que o futebol português está como está a nível europeu. Um desastre. Pouco competitivo e nada intenso comparado a outros campeonatos.
Os meios de comunicação social deste país, queixam-se todos os dias dizendo que a justiça não está a aproveitar as informações do hacker. Claro que está. Não andam é apregoar aos sete ventos. Por isso, televisões, jornais, etc, estão mal habituados. Sempre furaram o segredo de justiça, e como agora não sabem nada, aqui-del-rei que está tudo mal! Fartam-se de dizer que a justiça se preocupa mais em castigar o mensageiro em vez de castigar a mensagem. Oro bem, é preciso que a mensagem seja relevante!
Portugal é demasiado pequeno para tantas televisões, jornais e outra comunicação social. E é por tudo isto que vale tudo até tirar olhos. Uma selva.
Tenho dito.


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  Poderei voltar ou não!
  Deveneios - A minha poesia.

  Por: Mattusstyle em 21.10.2019 às 9:45

Poderei um dia voltar
E navegar naquele mar,
A terra vermelha pisar
Toda cheia de fulgor.
Dar graças ao meu Senhor
Por me fazer o favor
De poder lá regressar.

Sim, poder regressar,
Naquelas ondas balançar
Na praia da Contracosta
Com gente de quem se gosta.
Chegar a casa seguro
E não pensar no futuro
Apenas em almoçar.

A viver o dia-a-dia
Com laivos de alguma magia
Da frondosa macieira,
Plantada mesmo à beira
Da nossa imaginação,
De maças da índia, pequenas
Que caiam às dezenas
E se esborrachavam no chão.

Querer do novo respirar
O quente e doce do ar
E os odores fortes da terra
Que muita poesia encerra,
Sem ódios e traumas da guerra.
Naquele clima escaldante,
E as comidas com picante
Que dava gozo saborear.

A sua estrondosa paisagem
E aquela vida selvagem
E o pôr-do-sol na baía,
Aquela paz que sentia
A ver a linha do horizonte
E sentir a brisa na fronte
E gritar aleluia!

A tês morena da pele,
A força que nos impele
Para as paletes de cor.
Sentir no corpo o calor
Daquela mentalidade,
Que recordo com saudade
De todo aquele ambiente
Que não se vê mas se sente
Que penetra suave na mente
E nos deixa a sonhar.

O sol queima e aquece
Que a gente não esquece
Daquele manancial
De uma felicidade tal
De espaço e liberdade
Que nos faz sentir saudade
Daquela terra tropical.


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  Sob o signo dos animais!
  Por: Mattusstyle em 09.06.2019 às 19:33

=Porco, Cão, Gato, Macaco, Carneiro, Cavalo, Serpente, Dragão, Coelho, Tigre, Boi e Rato=. São estes os signos do horóscopo chinês. Cada ano inteiro é regido por um destes signos. Tal como o ocidental, também é baseado no movimento dos astros. São doze os signos. Os doze animais que apareceram na festa de Ano Novo, promovida pelo Buda, prometeram proteção aos nascidos no ano da sua regência. Um deles foi o rato. O signo deste ano é precisamente este bichinho.
Como é o ano do rato (shu), tudo leva a crer que foi através deste animal que se propagou a pandemia chamada “Coronavirus” que começou precisamente no sul da China. Os festejos do Ano Novo do rato ajudaram a espalhar esta espécie de gripe!
No futebol português também adotaram desde sempre muitos animais, conforme as circunstâncias. Foram surgindo ao longo dos tempos. Uns do horóscopo chines e outros não.
Credo, Cruzes, Canhoto!
Estou a lembrar-me por exemplo da galinha preta junto à baliza adversária para engalinhar o guarda-redes, e assim permitir os golos. Outro é o gato preto atravessando o relvado para dar azar ao adversário e o cão lançado para o recinto do jogo para atrapalhar.
Agora começaram a lançar uns já conhecidos e a inventar outros novos.
O Porto cujo símbolo é o dragão é o clube que mais investe nestes animais.
Um deles é o Papagaio tagarela, também conhecido nas hostes portistas de “Papagaio-Mor-do-Reino”. Foi bufar para um jornal. Há um boi que teve uma intervenção lá para os lados do Jamor. Pelos vistos ninguém o viu! Andam à procura dele. O mais recente é o rato, que o presidente portista Pinto da Costa anda desesperado para o descobrir. Está a provocar uma epidemia na estrutura. Só não sabem onde anda, no clube ou na Sad?
Querem a todo o custo isolá-lo para não infetar o sistema todo. Pensam que contagiou o treinador e a equipa de futebol devido a alguns sintomas entretanto descobertos!
Quem será o papagaio tagarela? Esta pergunta fica no ar.
O boi do Jamor não é fácil de encontrar. Aquele que levou a cornada, autêntico soco na cara, não quer denunciar ou foi proibido de falar. Pelos vistos o que mais havia eram chifres por lá! Por esta razão e apesar das imagens do túnel que não foram esclarecedoras, as buscas continuam na esperança de o identificar. Há constantemente uma pergunta no ar: Quem é o boi?
Quanto ao rato o assunto bate mais pianinho, não é um rato qualquer, é uma autêntica ratazana, se bem que há lá muitas! Ratazanas e de que maneira! Se não é toda é quase toda a estrutura!
A instituição Porto está há uns tempos a esta parte intervencionado pela UEFA por causa do fair-play financeiro. Em crise económica e financeira profunda, prejuízos avultados, e dão-se ao luxo de se aumentarem a si próprios! Não cabe na cabeça de ninguém a não ser na deles! Não há animal que resista. É por estas e por outras que se socorrem de muitos destes animais.
Por agora comecemos pelo Dragão que é o símbolo do clube. Este dragão tem andado ultimamente um pouco engasgado. Já não deita aquelas línguas de fogo com a mesma intensidade de outrora. Tudo porque anda um rato a tentar morder as suas entranhas. A caça ao rato também já começou porque deu umas bocas e anda a roer a coesão que supostamente deveria existir entre o Clube, Sad, treinador, jogadores e adeptos, que pelos vistos não existe. Os comentadores afetos ao dragão, já não sabem o que devem dizer.
Um dos animais que tem muito poder lá para as Antas é o Macaco. É mais conhecido por ser o chefe da claque dos superdragões. O próprio presidente Pinto da Costa tem certo receio de se meter com este macaco. Ele lá sabe o que andaram a fazer juntos. Deve ter muita importância junto de todos aqueles animais, pois anda demasiado protegido.
O que irá acontecer a toda esta bicharada? Alguém sabe responder?


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  Refletindo!
  Por: Mattusstyle em 13.01.2020 às 19:33

Um dia destes pus-me a pensar nas críticas destrutivas oriundas de alguns quadrantes familiares, a propósito das histórias que publico serem curtas ou longas, terem ou não terem conteúdo e terem ou não forma. Apesar das bocas, acho que devo continuar a contar e partilhar os meus textos. São nada mais nada menos que pontos de vista de experiências de vida. E a vida dá-nos muitos ensinamentos. Temos de ter a capacidade de saber que tudo que nos acontece na vida, bom ou mau, serve sempre de aprendizagem, e temos de tirar elações positivas. Algumas podem mexer com o ego de uns ou ferir sensibilidades de outros, mas continuo a pensar que algumas têm temas que praticamente sinto a obrigação de contar. Como tudo na vida, há quem goste e há quem não goste. Alguém dizia: Quem não gosta não come! Não é por acaso que fomos feitos para viver em sociedade!
Não são conteúdos despejados à toa no mundo digital como se fosse para a reciclagem! São por vezes palavras soltas, mas na maioria das vezes são conteúdos sim, mas adornados com a forma do meu cunho pessoal.
Em tudo que escrevo procuro dar algum sentido literário aos textos (prosa), assim como aos poemas. Não escrevo por escrever. Daí que eu ache que não é só treta como alguns pensam.
Nem tudo que se diz ou escreve é objetivo tipo notícia. A notícia é sempre ou quase sempre crua e dura. Eu procuro mais a subjetividade. Quer isto dizer, que gosto de adornar o acontecimento ou ficção, procurando encaixar as palavras dando-lhe forma e sentido mais poético ou prosaico. Na poesia a mesma coisa. Nesta, a ideia é encaixar os versos nas estrofes e cruzar as rimas de acordo com a estrutura literária. Constato que a maioria só se preocupa com os conteúdos e nem repara na construção dos textos! Não querem “perder tempo” a ler, muitos menos reparar nessas coisas!
Cada um é como cada qual. Assim dizia o sábio. É a vida! Alguns deixam-se envolver pelas banalidades que os rodeiam, deixando transparecer por vezes, uma cultura demasiado limitada! Está bem, o que nos rodeia não será exemplo para ninguém, mas há que resistir e tentar ficar à tona do que é banal. Devemos isto a nós próprios.
Já alguém ironizou por escrever coisas sobre um cãozinho que tive! Essas pessoas também têm cães e gatos e não criam laços afetivos com esses seus animais de estimação! Acho estranho! O mais difícil acontece! Conheço alguns que os seus cães existem para lhes prestar um serviço, mantendo-os presos em gaiolas ou com correntes todos os dias da sua existência, apenas para alertar da presença de estranhos. Não se dão conta que o animal se afeiçoa ao dono, apesar dos bons ou maus tratos! Essas pessoas têm pouca moral para falar deste assunto. É caso dizer: Abrem a boca e deixam sair!
Não pensem que por falar como falo dos animais, pertenço ao PAN. Nem de perto nem de longe. Na minha opinião, os partidos políticos são um mal necessário. Talvez a vida não fosse tão tóxica se eles não existissem. Reconheço que é um pensamento demente, mas a maioria são autênticos parasitas da sociedade.
Atenção, não tentem enfiar a carapuça se não vos servir.


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  Auto Ajuda!
  Por: Mattusstyle em 17.01.2020 às 19:33

Leio e ouço muitas vezes esta palavra. Mas o que é na realidade a auto ajuda? Na minha modesta opinião e simplesmente falando, é cada um ajudar-se a si próprio.
No fundo, no fundo, quando ajudam os outros, direta ou indiretamente ajudam-se a si mesmo. Há diversas formas de o fazer. Há já alguns livros publicados de auto ajuda com títulos chamativos, alguns deles palavrões da gíria linguística. Só por si, esses palavrões já são formas de libertação e ajuda. Há que ler os sinais do tempo e da vida.
Pode ajudar-se física e psicologicamente. Atividade física que deixe o individuo bem-disposto e tranquilo. Mentalmente também já está a fazer algo por si. Há outras formas físicas e mentais de o fazer. Vou tentar enumerar algumas que no meu caso pessoal vou pondo em prática na minha vida. Como eu há milhares de pessoas.
Convivendo ou não com certas pessoas, lendo ou não algumas notícias, vendo ou não alguns programas de televisão, tomando ou não certas atitudes e por aí adiante.
Ora bem, por onde começar? Alguém diria, pelo princípio, porra!
No meu caso para salvaguardar a minha integridade e sanidade mental, procuro não falar com todas as pessoas. Primeiro porque algumas não sabem dizer nada, e cada vez que abrem a boca é para entrar mosca ou sair m*rda. Depois esse pequeno nicho de pessoas defendem até à irracionalidade os seus pontos de vista, sejam eles religiosos, políticos ou clubísticos, mesmo sabendo que por vezes os seus argumentos não têm lógica nenhuma. Na maioria das vezes emprenharam pelos ouvidos e vêm vomitar ou parir o que ouviram na tasca. Conversas que aconteceram entra dois copos de vinho tinto. Ou ainda transcrever comentários televisivos lançados para o ar por comentadores afetos ao seu clube ou ao seu partido, e como tal, dados como verdades absolutas, podendo até serem mentiras pegadas.
Por outro lado, procuro não ver todos os programas de televisão, principalmente painéis de comentadores. Alguns mentem descaradamente para defenderem as suas edeologias políticas, convenções religiosas ou para defenderem as suas cores clubísticas. Em alguns desses painéis, falam todos ao mesmo tempo e o que dizem é degradante.
Culturalmente é perda de tempo, pois a maioria não tem conteúdos aconselháveis. São constantes as discussões estéreis. Na maioria dos casos desligo a televisão ou mudo de canal. Já não tenho pachorra para ouvir as mentiras dos políticos, a falta de nível de alguns programas televisivos nem o caos linguístico dos “comendadeiros” desportivos. É um chorrilho de asneiras e constante destilação de ódio.
Os jornais dizem sempre a mesma coisa e as notícias deixaram de ser fidedignas ou neutras. São mais um sítio onde cada jornalista/articulistas descarrega as suas frustrações e os ódios de estimação contra alguém. Também porque as notícias nunca são do dia. Deviam por o jornal no frigorífico e servi-las fresquinhas!
Defendam-se destas pragas porque ao defenderem-se é um ato de auto ajuda!


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  Tempo e Poesia!
  Por: Mattusstyle em 04.10.2019 às 19:33


Todo o tempo é de poesia
Desde a névoa da manhã
À névoa do outro dia
Desde a quentura do ventre
À frigidez da agonia.
Todo o tempo é de poesia.
Entre bombas que deflagram
Carolas que se desdobram,
Corpos que em sangue soçobram,
Vidas que amar se consagram,
Sob a cúpula sombria
Das mãos que pedem vingança,
Sob o aro da aliança
Da celeste alegoria.
Todo o tempo é de poesia.
Desde a arrumação do caos
À confusão da harmonia.
António Gedeão (1906-1997)


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  Cântico ao Zullu!
  Por: Mattusstyle em 15.09.2019 às 19:33

O meu cãozinho!

Quando um homem fica só sem o seu cão,
A dose é de grande tristeza,
Enfrentando à sua volta a solidão,
Perde uma grande riqueza.

Ai que saudades que eu tenho de outrora,
Até que o destino chegou:
A partida do Zullu que foi embora,
O meu coração sangrou.

Já não está à nossa espera,
Já não ouço o seu ladrar,
A saudade desespera.
Só me apetece chorar.
Resta-me o meu cantar
Que está dentro de mim,
Ninguém me pode calar,
O meu cãozinho era assim.

Disse adeus ao meu cãozinho vim embora,
A casa estava mais vazia,
A tristeza me invadiu naquela hora,
Pensei que assim não seria.

Já não está à nossa espera,
Já não ouço o seu ladrar,
A saudade desespera.
Só me apetece chorar.
Resta-me o meu cantar
Que está dentro de mim,
Ninguém me pode calar,
O meu cãozinho era assim.


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  E agora Zullu?
  Por: Mattusstyle em 20.12.2019 às 19:33


Apagou-se a tua vida e uma alma sentida
Ficou bem dorida, porque tudo acabou
E algo esfriou quando partiste, fugiste
E sumiste da vida, despida sem sentido,
Falsa demais comigo e contigo.
Estás na eternidade. Que grande maldade.
Deixaste saudade é uma verdade.
Eu para aqui fiquei sem ti meu Shar Pei.
Quiseram dar-me outro cão mas eu disse não.
Não há nenhum como tu!
E agora Zullu?

Caminho na rua despida e nua,
Tu não andas lá e não andas cá.
Vejo outros cães, muitos demais!
De cores bonitas e muito catitas:
Pretos, pardos e brancos
Com alguns encantos,
Mas nenhum como tu!
E agora Zullu?

Deixaste um enorme vazio, pesado e doentio,
Em casa, no lar e em todo o lugar
Que custa a passar,
Sobretudo na alma que nada acalma.
Fazes muita falta, a mim e à malta.
Nada nos conforta porque não estás à porta
Para nos receber com a alegria de nos ver.
Muito inteligente e eras diferente
Dos de toda a gente.
Nenhum como tu!
E agora Zullu?

Não eras apenas um cão,
Foste um leal companheiro
Amigo do peito e do coração,
Em pleno e por inteiro.
Um confidente perfeito
Da família por direito.
Meu amigo e companheiro,
Partiste desta vida doce cão.
Para aqui fiquei prisioneiro
Da tua recordação.
Não há lugar para mais um,
Pois como tu não há nenhum.
Preencher o enorme vazio só tu!
E agora Zullu?

Desculpa, andei distraído.
Nem sequer me dei conta
Do privilégio de ter-te comigo.
Agora que partiste é que percebi
Do quão importante foste,
Quando estavas aqui.
Não te importaste, perdoaste
E continuaste a gostar de mim.
Sempre fiel e amigo
Do primeiro dia até ao fim.
Só mesmo tu!
E agora Zullu?
E agora Zullu?


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  Ao Acaso
  Por: Mattusstyle em 17.12.2019 às 19:33


O dinheiro
Esse vil companheiro
Compra o pão mitigador da fome
E corrompe a consciência
Dá sonhos e projeta a vida do homem
Destrói a mente e inocência.

A riqueza do dinheiro
É efémera e insegura
A riqueza cultural e do caráter
É que perdura.
O sonho comanda a vida
O dinheiro realiza-a
E destrói tudo de seguida.


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  Sonhar!...
  Por: Mattusstyle em 09.04.2019 às 19:33

Não se esvaziam os sonhos quando podemos sonhar.

Um quadro em movimento
A girar de inconstância
O sonho de toda a infância
P’ra tudo recomeçar.
O existir de uma criança
Árvore de folha permanente
Planta uma árvore assim
Não viverás inutilmente.
Depositada a esperança
Limpa de toda a maldade
Quando nasce uma criança
Nasce a própria humanidade.


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  Poema Erótico de Dromond de Andrade
  Por: Mattusstyle em 24.10.2019 às 15:38

Satânico é meu pensamento a teu respeito, e ardente é o meu desejo de apertar-te em minha mão, numa sede de vingança incontestável pelo que me fizeste ontem. A noite era quente e calma e eu estava em minha cama, quando, sorrateiramente, te aproximaste. Encostaste o teu corpo sem roupa no meu corpo nu, sem o mínimo pudor!
Percebendo minha aparente indiferença, aconchegaste-te a mim e mordeste-me sem escrúpulos. Até nos mais íntimos lugares. Eu adormeci. Hoje quando acordei, procurei-te numa ânsia ardente, mas em vão. Deixaste em meu corpo e no lençol provas irrefutáveis do que entre nós ocorreu durante a noite.
Esta noite recolho-me mais cedo, para na mesma cama te esperar. Quando chegares, quero-te agarrar com avidez e força. Quero-te apertar com todas as forças de minhas mãos. Só descansarei quando vir sair o sangue quente do teu corpo. Só assim, livrar-me-ei de ti, mosquito Filho da Puta!


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  Diário de um padre
  Por: Mattusstyle em 22.09.2019 às 11:05

Eu estava tão nervoso na minha primeira missa, que no sermão não conseguia falar.
Antes da segunda missa, dirigi-me ao Bispo e perguntei como devia fazer para relaxar.
Este, por sua vez, recomendou-me o seguinte:
- Coloque umas gotinhas de vodka na água, vai ver que da próxima vez estará mais relaxado.
No Domingo seguinte, apliquei a sugestão do meu Bispo, e estava tão relaxado, que podia falar alto até no meio de uma tempestade, tão descontraído que estava.
Ao regressar a casa, encontro um bilhete do meu Bispo, que dizia o seguinte:
- Caro Padreco:
1º - Da próxima vez, coloque umas gotas de VODKA na água e não umas gotas de água na VODKA;
2º- Não há necessidade de por limão e sal na borda do cálice;
3º- O missal não é, nem deverá ser usado, como apoio para o copo;
4º- Aquela casinha ao lado do Altar é o confessionário e não o WC;
5º- Evite apoiar-se na imagem de Nossa Senhora, e muito menos abraçá-la e beijá-la;
6º- Os mandamentos são 10 e não 12;
7º- 12 são os apóstolos, e nenhum deles era anão;
8º- Não nos devemos referir o nosso Salvador e seus apóstolos como "JC& Companhia";
9º- Não deverá referir-se a Judas como "filho da puta";
10º- Não deverá tratar o Papa por "O Padrinho";
11º- Judas não enforcou Jesus, e Bin Laden não tem a ver com esta história;
12º- A água Benta é para benzer e não para refrescar a nuca;
13º- Nunca reze a missa sentado nas escadas do Altar;
14º- Quando se ajoelhar, não utilize a Bíblia como apoio ao joelho;
15º- Utiliza-se o termo ámen e não "ó meu";
16º- As hóstias devem ser distribuídas pelos fiéis. Não devem ser usadas como aperitivo antes do vinho;
17º- Procure usar roupas debaixo da Batina, e evite abanar-se quando estiver com calor;
18º- Os pecadores vão para o inferno e não para "a puta que os pariu";
19º- A iniciativa de chamar os fiéis para dançar foi plausível, mas fazer um "comboio" pela igreja...
20º- Não deve sugerir que se escreva na porta da Igreja HOSTIA BAR.
P.S.: Aquele que estava sentado no canto do Altar ao qual se referiu como "paneleiro travesti de saias" era eu!!...
Espero que estas suas falhas sejam corrigidas no próximo Domingo.
O Bispo


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  Ser feliz
  Por: Mattusstyle em 06.03.2019 às 18:32

Para mim ser feliz é:
- Sentir de vez em quando uma alegria interior pela descoberta de coisas novas e boas, que podem ser familiares ou tecnologias, que nos completem como pessoa.
- Passear ao ar livre, ler livros ou artigos bons do ponto de vista literário, escrever textos, poesia ou mensagens com sentido, ouvir música, aquela que nos eleva para além de nós.
- Partilhar o amor e a amizade, olhar o mundo, olhar o mar que nos acalma, sentir a arte e a natureza, vibrar com concertos de música, contar e ouvir anedotas e rir.
- Estar na cama em dias friorentos e chuvosos, com a música da chuva batendo na vidraça, ou tomando café com a família, feito numa maquineta ou na cafeteira.
- Na cama no quentinho dos cobertores, vendo um filme acompanhado de alguém para poder comentar, e viver as emoções como se estivéssemos para lá do ecrã.
- Reviver o passado recordando coisas boas ou menos boas sem euforias nem traumas, voltar aos tempos da meninice acordando a criança que há dentro de nós, e sentir aqueles tempos como se estivessem a acontecer no presente.
- Regressar à terra natal, descobrir as raízes mais profundas, penetrar no passado da nossa juventude, e dar conta do progresso da terra que nos viu nascer.
- Sentir o aconchego familiar, o nosso maior projeto de vida, sem o qual nada valeria a pena, e tudo ou quase tudo perderia significado.
- Ter amigos que nos ofereçam o seu ombro quando mais precisamos dele e nos preencham os vazios da alma.
- Ver e sentir que os nossos familiares estão bem e sobretudo dar conta que vivem felizes.
- Ter alguém que nos ama, com quem podemos partilhar as mais diversas emoções e o dito projeto de vida.
- Ser feliz é tudo isto e muito mais.


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  Reflexão
  Por: Mattusstyle em 02.02.2019 às 13:51

Nunca pensei que me abalasse a morte do meu cãozinho. Mas aconteceu.
Foram muitas jornadas ao longo da sua vida, muitos mesmo muitos dias, bastantes meses e alguns anos de companheirismo e imensa dedicação do meu amigo de quatro patas, o Zullu.
Tudo passa e a vida segue a cada minuto e não volta. Não é como aquela: Ó tempo volta p´ra trás. Não volta e tudo tem os seus momentos. Até sou daqueles que olho pouco para o que passou. O que lá vai, lá vai, bola para a frente. O presente e o futuro são mais importantes. O passado serve para recordar coisas positivas e lembrar para ter presente os erros que não se devem repetir.
A vida é isto. Tem coisas boas e outras que nos podem perturbar. Não podemos fugir disto.


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